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Acne da mulher adulta: por que acontece e como tratar


Uma ou outra espinha, de vez em quando, todo mundo tem, não é verdade? Porém, quando elas começam a aparecer com mais frequência e em maior quantidade, opa! Pode ser que haja algo errado aí. Em mulheres, a questão da acne na idade adulta pode ser ainda mais desafiadora, visto que é um período da vida em que não se espera mais esse tipo de problema, além da paciente normalmente atuar em diversas áreas em que passa a se sentir com menos autoestima e mais desconfortável, como em ambientes profissionais e relacionamentos afetivos. Por isso, deve ser tratada de forma eficaz e em várias frentes.


Como identificar a acne da mulher adulta?

Enquanto as espinhas na adolescência, comumente, aparecem na testa, no nariz e na parte superior das bochechas (região conhecida como zona T), nos adultos elas tendem a aparecer na zona U, composta pelo queixo, mandíbula e pescoço. Além das inflamações, podem aparecer manchas. Conforme a revista Anais Brasileiros de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, publicada em 2019, a acne na vida adulta ocorre três vezes mais em mulheres do que em homens e 40% das mulheres com mais de 25 anos têm acne.


Quais são os tipos e causas da acne da mulher adulta?

A espinha é o resultado de uma inflamação nas glândulas sebáceas (produtoras de uma gordura, que ajuda a proteger a pele). Se essas glândulas produzem muita gordura, bactérias da espécie Propionibacterium acnes são atraídas e passam se alimentar dela. Então, nosso corpo reage a isso por meio do sistema imunológico. Assim, a inflamação surge do confronto entre esses micro-organismos e nossas células de defesa. Ou seja, é uma doença imune-infecciosa.


Tipos de acne da mulher adulta

Persistente: continuação da doença desde a adolescência até a vida adulta;

Recorrente: ao final da adolescência a acne deixa de ser um problema, mas volta na idade adulta;

De início tardio: se apresenta pela primeira vez bem depois da puberdade, normalmente por volta dos 25 anos de idade.


Causas de acne da mulher adulta

A piora da saúde da pele feminina deve ser analisada caso a caso, visto que há diversas causas possíveis. A mulher que apresenta um quadro de acne deve observar e analisar sua rotina. Uma paciente pode perceber aumento de espinhas em momentos de estresse elevado, enquanto outra está com os níveis de hormônios em desequilíbrio no organismo. Além disso, a acne pode ser impulsionada por alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento do problema, tais quais:

• Medicamentos, alguns suplementos alimentares e cosméticos inapropriados;

• Doenças endocrinológicas;

• Fatores genéticos;

• Estresse e poucas horas de sono;

• Alimentação ruim (excesso de laticínios, açúcar e carboidratos);

• Tabagismo;

• Excesso de oleosidade

• Sono de má qualidade

• Exposição excessiva ao sol e à poluição.


O tratamento tem várias frentes de atuação

O tratamento para acne adulta pode ser feito, por meio do uso de produtos tópicos (passados diretamente nas regiões afetadas), como retinoides, ácido azeláico, alfahidroxiácidos, niacinamida, lipohidroxiácidos e peróxido de benzoíla. Também podem ser utilizados o peeling químico e a luz de led azul. Há ainda a opção do tratamento, via oral, com remédios ou a suplementação, que variam dependendo da causa. Ajustar os índices hormonais também é importante. Por isso, é fundamental consultar um especialista para avaliar o quadro. Nunca se automedique. A acne da mulher adulta tem melhor resposta com a indicação de medicações de ação antiandrógena, entre elas o anticoncepcional e a espironolactona. A alimentação adequada e rica em alimentos com efeito biológico (pré e probióticos) também pode ajudar a reduzir a inflamação.


SUPLEMENTAÇÃO AJUDA?

O tema ainda é controverso entre os especialistas. Não há registro de que exista algum composto com a capacidade de reduzir esta sensibilidade da pele, mas existem produtos fitoterápicos, que têm a capacidade de atuar nos hormônios, como o saw palmetto e a crisina, que auxiliam na menor ação deles ,na pele.

A ingestão de zinco, magnésio, vitamina A, C, E, selênio e ômega 3 pode ajudar no processo. Isto porque é possível diminuir a oleosidade e a inflamação da pele, além de aumentar a imunidade, melhorar a cicatrização e a circulação, bem como, regularizar os hormônios, se for o caso.

Atualmente, o uso de probióticos tem apresentado resultados favoráveis, porque estes produtos modulam a flora intestinal e diminuem a inflamação da pele. Entretanto, eles não devem ser utilizados isoladamente, ou seja, devem ser aplicados, sempre, em associação aos tratamentos convencionais.

Para saber qual protocolo é mais indicado para o seu caso, consulte um especialista.

 

Se quiser tirar dúvidas sobre este ou outros conteúdos, mande mensagem ou entre em contato pelo Whatsapp: (11) 97294-3461.

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Principais Dúvidas

Eu sou Karolline Cristina Figueiredo,

Nascida e criada na cidade de Osasco-SP. Desde cedo, descobriu na medicina, sua vocação e, após terminar o ensino médio em sua cidade natal, mudou-se para Marília, no interior do estado, onde cursou medicina, na Universidade de Marília, formando-se no ano de 2008.
O cuidado com as pessoas sempre foi sua paixão e após formada, passou a dedicar-se a realização deste sonho com muito entusiasmo e empenho. Passou a trabalhar no setor de urgência e emergência, tendo feito especialização nesta área, no Hospital Israelita Albert Einstein. Em seguida, fez especialização em medicina ortomolecular, pela BWS.
Após formada, Karolline descobriu uma nova paixão nos cuidados com a pele e saúde dos seus pacientes, por isto, realizou diversos cursos de aperfeiçoamento na medicina estética. Atualmente, realiza mais uma especialização e está se graduando em dermatologia.
Seu foco é, sem dúvida, o aperfeiçoamento e o cuidado com os pacientes, de forma acolhedora e humanizada.

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